segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O que realmente nos faz aprender?

Foto: internet



Pensando sobre a aprendizagem, que é o foco principal da educação formal (e acho que da vida!), sugiro a leitura de dois textos divulgados na internet, em sites diferentes, mas que tratam de Educação. Um se intitula Nota boa no Enem vai muito além do esforço pessoal. E eu acrescento a essa tese o fato de que não é só a nota boa um índice de que se aprendeu. Há outros fatores. Um deles é o relacionamento que o aluno tem com o professor, com a educação, com o conhecimento e com a escola. A respeito disso, pode-se ver a opinião de Edgard Piccoli, da MTV, numa entrevista ao blog Amigos do Educar.Vejo como uma iniciativa muito importante as pessoas da mídia demonstrarem interesse em discutir o tema e em se mobilizar em favor de um direito básico tão desrespeitado neste país - a Educação.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

MENSAGEM PARA VOCÊS

PASSEI AQUI SÓ PARA DIZER QUE ESTOU MORRENDO DE



BEIJOS!

Carol

Verdades e mitos sobre a educação

Imagem: internet

10/11/2009
Folha de São Paulo

Verdades e mitos sobre a educação

São Paulo, segunda-feira, 09 de novembro de 2009

SABER


VERDADE OU MENTIRA

1. SÓ PAGAR MELHOR O PROFESSOR JÁ MELHORA O APRENDIZADO


Pesquisas nacionais e internacionais indicam que não há relação entre o salário do professor e o aprendizado dos alunos no curto prazo, já que não há impacto imediato na maneira como o professor ensina. No entanto, no longo prazo, alguns especialistas em educação afirmam que isso pode tornar a carreira de professor mais atraente, estimulando os melhores alunos do ensino médio a seguirem essa profissão.


2. MELHORAR A INFRAESTRUTURA DA ESCOLA TEM IMPACTO POSITIVO NO DESEMPENHO DOS ALUNOS


Na avaliação de alunos da oitava série na Prova Brasil de 2007, de 14 CEUs avaliados, 9 tiveram nota menor que a média da rede municipal de São Paulo. Uma das hipóteses é que, sem ter professores preparados para ensinar melhor, dispor de facilidades como piscina, teatro e recursos tecnológicos avançados não traz avanços no aprendizado dos alunos.


3. A PROGRESSÃO CONTINUADA CONTRIBUI PARA PIORAR A QUALIDADE DO ENSINO


Nesse sistema, o aluno não está sujeito a repetência ao fim de cada série, mas ao fim de cada ciclo. Segundo pesquisa de Naércio Menezes Filho, os alunos das redes com progressão continuada têm desempenho muito parecido ao dos alunos de escolas com regime seriado. "Além disto, a evasão é muito maior no segundo caso (seriado)."


4. CURSOS DE RECICLAGEM PARA PROFESSORES AJUDAM A MELHORAR O ENSINO


Estudos feitos no Brasil e no exterior mostram que os professores que fizeram os chamados cursos de formação continuada não passaram a ensinar melhor. Isso porque eles são muito teóricos e influenciam pouco na melhoria do ensino em sala de aula. Mozart Neves, presidente do Todos pela Educação e professor da UFPE, ressalta que o mais indicado seria melhorar a formação dada nas universidades.


5. GASTAR MAIS COM EDUCAÇÃO É SUFICIENTE PARA AUMENTAR O APRENDIZADO DOS ALUNOS


De acordo com levantamento feito por Menezes Filho, municípios que gastam R$ 1.000 por aluno no ensino fundamental têm a mesma nota na Prova Brasil do que municípios que gastam R$ 3.000. O economista Gustavo

Ioschpe lembra ainda que, na maioria dos casos, aumentar os gastos com educação significa elevar os salários dos professores, que não é algo que dá resultados.


6. A ESCOLA NÃO PODE AJUDAR FILHOS DE FAMÍLIAS DESESTRUTURADAS


Para aprender, o aluno deve estar bem emocionalmente, mas isso não quer dizer que a escola deve se eximir de seu papel de educar, diz Magdalena Viggiani Jalbut, do Instituto Superior de Educação Vera Cruz. Além disso, mesmo no caso de uma família fora do padrão (quando mãe e pai não estão interessados na educação do filho), qualquer outro parente, até um primo, pode estimular a criança a aprender, segundo estudos feitos na França citados por Maria Letícia Nascimento, da Faculdade de Educação da USP.


7. SISTEMAS DE ENSINO APOSTILADOS TOLHEM A AUTONOMIA DO PROFESSOR


Estudos feitos por Paula Louzano, doutora em educação pela Universidade Harvard (EUA), mostram que municípios de SP que usam esses métodos estruturados (como os do COC e do Anglo, com apostilas) tiveram desempenho superior na Prova Brasil, na comparação com as demais redes municipais. Em entrevista com professores que usam o sistema, 84% disseram que o desempenho dos alunos melhorou e 36% que o material estimula o aprendizado.

TEXTO EXTRAÍDO DO SITE WWW.STELLABORTONI.COM.BR